Quem nunca chegou a tal ponto que achou que enlouqueceria? Mas enlouquecer porque? Todo mundo tem um pouco de louco dentro de si.Muitas vezes escondemos ela dentro de armaduras que não permitem mostrar quem realmente somos, o que realmente pensamos. Antes que eu enlouqueça, mando um pouco da minha insanidade escondida dentro de minha armadura!

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

História da vida que ainda não vivi


Há certas coisas pré-concebidas em nossas cabeças que acreditamos cegamente que é para a vida toda. Um amor, um tênis, uma casa ou apenas um pensamento, uma forma de imaginar o mundo. há certas coisas pré-concebidas na cabeça porém, que certas vezes simplesmente rasgamos e acreditamos cegamente que estamos fazendo a coisa certa. E só sabemos quando se olha no fundo do olho e se percebe a verdade, ou quando no coração o que passou não fez apagar o que de bonito existe.
Quantas vezes na vida você já pensou que um adeus era um até nunca mais? E quantas vezes uma lágrima por alguém foi uma lágrima definitiva? Eu rasguei isso dentro de mim. Sempre acreditei que o adeus era um nunca mais. E na verdade parece um até logo. E o que há de errado nisso? Rasguei essa idéia de dentro de mim. Acredito mesmo que as coisas podem voltar a ser o que eram antes.
Quantas vezes nosso orgulho besta fez com que não fizessemos aquilo que tinhamos realmente vontade de fazer. Algumas. Mas nunca realmente rasguei o orgulho pra dizer que ainda não vivemos tudo que tinhamos pra viver juntos. Sei que rasgasse esse orgulho também. E a vida faz com que se rasgue tanta coisa que de uma hora para outra passa a ser uma coisa sem sentido.
E rasguei também aquela idéia de que não precisa se mudar pra viver com alguém. Muita coisa mudou. Algumas vão se escondendo aos poucos. Outras ficaram reduzidas a quase nada. Mas acredito que quando se quer alguém, muitas coisas tem que ser rasgadas, antes que o rasgo maior seja no coração. E o meu ainda junta os pedaços. O teu também. Então por isso rasguei tanta coisa pra te ter aqui do meu lado de novo. E não quero perder de novo. Nem que eu rasgue "meus fins-de-semana" pra não te fazer lembrar do passado. Esses ainda não rasguei. Mas muita coisa já. E tu, já? Agora só falta o olhar para a certeza. É como se fosse a primeira vez de novo. É como a gente nunca imaginou. E agora simplesmente vive. E rasgamos tanta coisa, antes que o rasgo no coração se torne irrecuperável. E como no começo te peço: Deixa eu cuidar do teu coração?

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