Quem nunca chegou a tal ponto que achou que enlouqueceria? Mas enlouquecer porque? Todo mundo tem um pouco de louco dentro de si.Muitas vezes escondemos ela dentro de armaduras que não permitem mostrar quem realmente somos, o que realmente pensamos. Antes que eu enlouqueça, mando um pouco da minha insanidade escondida dentro de minha armadura!

quarta-feira, 9 de maio de 2007

As barreiras da vida

Como foi difícil acreditar que aquilo estava acontecendo. Um verão ao teu lado. E algo mudou. Aquela coisa infantil da minha cabeça parecia agora tão adulto. Mas e o peso a ser pago? As pessoas esperavam um certo comportamento. Eu queria quebrar todas barreiras e dizer a verdade que eu sentia. Como são pesadas as barreiras. São rígidas. Eu não quis quebrar.
Dei um passo importante é verdade. Mas não quebrei. Parei na frente da barreira como uma criança olhando para um adulto. Um pequeno pedaço de papel. Algumas palavras escritas do fundo do coração. Parecia quarta série. Eu tremia. Não falei nada. Falei sim. "Lê sozinha". Eu tremia. Mas afinal, se eu cheguei tão perto da barreira, por que não derrubá-la? Não sei. Mas parei na frente.
O pior não foi isso. O pior foi ter me assustado com o que eu acabava de fazer. Fiz bobagem. Não ao te entregar o bilhete, mas o que fiz depois. No medo do que poderia acontecer, fui procurar abrigo em outros braços. Aqueles braços no qual eu já não procurava a meses. Procurei. Fiz bobagem. Fiz alguém. A barreira aumentou. A barreira praticamente se tornou uma muralha. E o peso dela vai ficando cada vez mais pesado. Fingi esquecer. Não esqueci. Procurei abrigo em outros braços errados. Procurei abrigo em outras garrafas. Agora não havia mais o que fazer, essa barreira que eu construi era intransponível.
Acredite. Um dia eu vou derrubar. Mas não vou sozinho. Vou querer tua ajuda. Me ajuda? Se você não quiser tudo bem, já me acostumei. Não me acomodei, não me conformei. Me acostumei. Estou tão perto, tão longe e tão longe. Tanto em distância física com em distância psicológica. Ah essas barreiras.. um dia serei capaz de driblar elas, prometo. Me ajuda? Tudo bem. Eu te entendo. Me entende? Ah.. essas malditas barreiras...

Um comentário:

Anônimo disse...

Eu acho até que ajuda heim?

saudade tua!
bjooo