Domingo estava sozinho em casa. Ninguém pra me incomodar, ninguém para conversar. Peguei meu violão, a chuva caía na rua, sentei na minha cama. Tocando a primeira música que compus, comecei a pensar que tudo tem um início. E não lembrei onde fiz aquela música. Me lembro da história dela, mas não onde fiz. E aí começo a resolver a solidão do fim de semana.
É absurdo o número de pessoas que os maiores amigos foram antigos desafetos. Não com tanto ódio assim, mas aquela pessoa que você olhou e pensou: "não fui com a cara dela". Você deve ter um grande amigo que também era assim. Você lembra da desconfiança, mas você não lembra quando começou a amizade. Ou tem que fazer algum esforço. Parece loucura. Mas com alguém foi assim. Isso deve ser amor.
E esse fenômeno é tão impressionante que raramente se tem alguma 'prova jurídica'. Por isso talvez eu tenha desistido da agenda e do diário. Foi mágico o dia que conheci a grande pessoa da minha vida, tanto que levou alguns anos. E pra falar a verdade, não me lembro. Só lembro que eu achava bem chatinha. Mas quando eu conheci eu não lembro. Não precisei botar lembretes no meu celular pra no outro dia saber quem era. Para quem fiz isso, não apaguei até hoje (hoje pro que apago). Não. O amor não tem hora marcada. E melhor ele é se não tiver hora lembrada.
O amor não tem hora marcada. O que tiver que acontecer vai acontecer já diria o senso comum. E é verdade. Pode levar anos para sentir. Pode levar outros dois para ser entendido. Se tiver que ser pra vida inteira ou por todas as férias será. Não adianta. Isso é o que me tranqüiliza. Se não for agora, vai ser depois. Se não for depois, não era pra ser. Já errei muito na minha vida. Não quero errar de novo. Aprendo com os erros. Ainda não aprendi tudo que queria. Espero que já tenha errado o bastante contigo. Agora não mais. Agora? Agora não, até por que o amor não tem hora marcada.
É absurdo o número de pessoas que os maiores amigos foram antigos desafetos. Não com tanto ódio assim, mas aquela pessoa que você olhou e pensou: "não fui com a cara dela". Você deve ter um grande amigo que também era assim. Você lembra da desconfiança, mas você não lembra quando começou a amizade. Ou tem que fazer algum esforço. Parece loucura. Mas com alguém foi assim. Isso deve ser amor.
E esse fenômeno é tão impressionante que raramente se tem alguma 'prova jurídica'. Por isso talvez eu tenha desistido da agenda e do diário. Foi mágico o dia que conheci a grande pessoa da minha vida, tanto que levou alguns anos. E pra falar a verdade, não me lembro. Só lembro que eu achava bem chatinha. Mas quando eu conheci eu não lembro. Não precisei botar lembretes no meu celular pra no outro dia saber quem era. Para quem fiz isso, não apaguei até hoje (hoje pro que apago). Não. O amor não tem hora marcada. E melhor ele é se não tiver hora lembrada.
O amor não tem hora marcada. O que tiver que acontecer vai acontecer já diria o senso comum. E é verdade. Pode levar anos para sentir. Pode levar outros dois para ser entendido. Se tiver que ser pra vida inteira ou por todas as férias será. Não adianta. Isso é o que me tranqüiliza. Se não for agora, vai ser depois. Se não for depois, não era pra ser. Já errei muito na minha vida. Não quero errar de novo. Aprendo com os erros. Ainda não aprendi tudo que queria. Espero que já tenha errado o bastante contigo. Agora não mais. Agora? Agora não, até por que o amor não tem hora marcada.
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