Hoje foi meu dia mais para baixo da última semana. Sim faz uma semana. Não sei por que fiquei assim. Mas desde ontem de noite estou com a sensação de que tudo é uma grande ilusão. De que daqui a pouco vou acordar e perceber que nada aconteceu. Tudo é tão rápido tudo é tão intenso. Isso me assusta um pouco. Quem já apanhou tanto da vida acaba criando um escudo, um tanto quanto egocentrico é verdade, que me faz nunca me atirar de cabeça.
Hoje foi o dia mais estranho de todos. Tava calor mas parecia estar frio. Ou tava frio e parecia calor? Não tenho muita certeza, mas por via das duvidas não tirei a jaqueta. A sensação não era de insensibilidade. Acho que eu sentia tudo ao mesmo tempo. Tava meio estranho. Uma sensação angustiante de que nada daria certo, e dessa vez não por culpa minha, não por culpa de ninguém, simplismente parecia que tudo era fictício. Isso me acalma um pouco. O ritmo estava muito intenso.
Não sei se já disse, mas hoje o dia foi cansativo. Parecia que eu tinha que resolver alguma coisa que não tem solução. Esse sentimento passou a noite comigo. Ás oito da manhã voltou rasgando, tentei amenizar, não passou. Passou por volta das 6 da tarde. E foi mais estranho ainda. Me deu uma estranha sensação de alívio. Um alívio imediato? Provavelmente. Mas ainda faltam algumas semanas para o alívio real, ou para o caos total? Não sei. Mas o alívio foi grande. Tentei falar. Acho que não precisava. Não falei. Mas a presença naquele momento já se bastava.
Hoje o dia foi estranho. Foi o dia mais para baixo da última semana. E o mais cansativo também. Mas veio o alívio. Veio a chuva. Tirei a jaqueta. Fechei a janela. Comecei a escrever sem saber onde chegar. Agora eu sei. Afinal, tá tudo muito estranho. Se eu fecho os olhos só me vem uma imagem na cabeça. E uma música. A mesma sempre. Tenho que dar mais alternativas a imagem. Para a música talvez não. Agora o alívio veio. Posso fechar os olhos e ficar feliz de novo.
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