Quem nunca chegou a tal ponto que achou que enlouqueceria? Mas enlouquecer porque? Todo mundo tem um pouco de louco dentro de si.Muitas vezes escondemos ela dentro de armaduras que não permitem mostrar quem realmente somos, o que realmente pensamos. Antes que eu enlouqueça, mando um pouco da minha insanidade escondida dentro de minha armadura!

terça-feira, 26 de junho de 2007

Os irmãos que a vida nos dá


Hoje eu queria brincar que o dia estava triste. Logo pela manhã meu dia ficou realmente triste. Mesmo estudando jornalismo, às vezes ainda duvido que notícias antigas tenham capacidade de abalar. Essa teve. Meio por boatos, meio por fofoca, mas verdade. Meu dia começou triste por uma notícia já passado. Parecia até mentira. O amigo que nos faz sorrir está um pouco mais triste. E é pra ele que eu escrevo hoje. Com o maior sentimento de dor que um irmão pode ter. irmão que a vida fez. Não de sangue. O sangue é a tristeza dele.
Com os irmãos que a vida nos dá, também brigamos. Muito. Ou apenas uma. Mas que foi mais difícil que qualquer outra briga tola. Mas falemos das coisas boas. Das risadas por sua gagueira, ou pelas suas piadas capciosas. Hoje o riso está mais triste. 'Não toma todo meu refri','vamo joga la em casa?', ' e aí seu'. Simples assim. Como um abraço. Raros. Mas verdadeiros. Como jogar vídeo-game. Hoje a piada não tem tanta graça. E é difícil escrever. Hoje o dia está mais triste.
Os irmãos que a vida nos dá, as vezes são os melhores subterfúgios para os problemas que a vida nos impõe. Como quando depois de uma briga em casa passar a noite comentando sobre a viagem para a praia. Não ando acreditando em muita coisa, mas às vezes eu queria crêr só para acabar com a saudade. A saudade... o jogador acordou saudoso. A saudade só tem uma utilidade. Fazer a gente saber que a distância é uma das poucas formas de valorizar alguém e que só a partir disso, pegar um pouco do que aprendemos e colocarmos em prática. Por respeito, por carinho ou por saudade.
Não sei se eu estou ajudando ou atrapalhando. Mas acredite que amanhã tudo vai estar normal. O riso vai estar mais forte. O jogador mais preparado para a próxima jogada e o amigo vai seguir fazendo a gente sorrir. Mais forte. ''Vamo' puxa um ferro lá em casa?'. Odeio livros de auto-ajuda. Estou tentando não dispensar os amigos de auto-ajuda. A dor é inevitável. Trazer os controles do play não vai adiantar. É totalmente necessária. Não sei se estou ajudando, mas queria dizer que pode contar comigo. Simples assim. Como sempre. Como um pagode. Ou como 'o pagodeiro'. Irmão é para isso.

Nenhum comentário: