Eu estou impressionado com meu poder de persoasão no clima. Está bom de mais. Minha vida se encaminha para caminhos bons, com o perdão do redundante, com o perdão do leitor, que talvez um dia se canse de mim. Com o perdão de quem eu finjo não escutar. E com a boa vontade do pessoal que está longe. Com a boa saudade de quem eu não vejo há muito tempo. Existe boa saudade. Estou aprendendo isso, aos poucos.
Hoje tudo parece perfeito. O estresse do trabalho, o estresse da aula, pressões do mundo, a preocupação com o futuro, as desilusões do passado, tudo faz parte do nosso crescimento. Até algum tempo isso fazia parte daquilo que me atordoava. Agora também estou fingindo não ouvir isso. Aprendi a concentrar meu olhar no futuro. Mesmo que eu esteja olhando para todos os lados te procurando, inutilmente, mas sei onde quero chegar.
A manhã foi perfeita. Perfeição é a sensação ingênua do último segundo vivído. Um jogo de futebol que meu time ganhou foi perfeito. Os problemas no caminho foram esquecidos. Assim sendo, minha manhã foi perfeita. Com uma conversa que talvez não tenho nos levado para lugar algum. Ou talvez tenha nos levado ao lugar mais importante. A companhia. O conhecimento mútuo. Simples assim. Sem frases poéticas. Singelo. Perfeito.
As brigas já estão com dia e hora marcada. Ou melhor. Já tem motivos para acontecer. Mas é isso que vai nos tornando tão feliz. Nada de anarquismo, liberdade sim. Somos livres. Somos difíceis. Somos raros. Feitos um para o outro ou feitos um do outro? Não sei. Quem sabe nenhum dos dois. Quem sabe os dois. São fases. Parece um deja-vu esta conversa. Talvez esse calor seja apenas o sol daqui que me aqueça. Não deixe a chuva te molhar. Não brigue tanto assim. Ou brigue, por que eu vou seguir finjindo não ouvir, só para nós sermos felizes.
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